A ótima frase de Popper me trouxe à memória uma fala de meu orientador. Na ocasião de sua leitura da versão definitiva de minha dissertação, tendo ouvido de mim queixas e lamentos sobre partes do texto que poderia ter amadurecido mais, ele disse: "sempre o fim de um trabalho de pós será um ponto de chegada e simultaneamente um ponto de partida".
A afirmação, se estendido seu sentido à vida, me parece de conteúdo semelhante à de Popper. Ambas testemunham a existência em um estado que nunca é de término, ou pelo menos, de fim, mas, ao contrário (ou simultaneamente - como sugere a frase de meu professor), de caminho, partida, viagem.
Eu estou com eles, e aqueles outros, que preferem encarar a vida como um processo contínuo, um percurso, um caminho, uma viagem. Tomando-a nesse sentindo, dirigimos-na, e nós mesmos com ela, para a construção de um caminho, e, concentrando-a, e também nós mesmos, nessa elaboração, parece que nos angustiamos menos com a ideia de fim.
Saudações à Popper! Saudações à você, Manoel. Um grande abraço!
Olá, Bruninha, muito bacana e precisa a associação entre a frase de Popper e as sábias palavras de conforto do professor para sua pupila, naturalmente angustiada com relação ao trabalho científico ao qual foram dedicados tantos meses de pesquisa.
Isso porque a fala de Popper, em seu contexto original, trata justamente da ciência e da impossibilidade de se atingir o conhecimento pleno: "A ciência será sempre uma busca, jamais uma descoberta. É uma viagem, nunca uma chegada". É essa busca incessante que nos mantém vivos e nos faz humanos.
Grandioso abraço e obrigado pelas visitas e pelos comentários, sempre profundos e pertinentes.
A ótima frase de Popper me trouxe à memória uma fala de meu orientador. Na ocasião de sua leitura da versão definitiva de minha dissertação, tendo ouvido de mim queixas e lamentos sobre partes do texto que poderia ter amadurecido mais, ele disse: "sempre o fim de um trabalho de pós será um ponto de chegada e simultaneamente um ponto de partida".
ResponderExcluirA afirmação, se estendido seu sentido à vida, me parece de conteúdo semelhante à de Popper. Ambas testemunham a existência em um estado que nunca é de término, ou pelo menos, de fim, mas, ao contrário (ou simultaneamente - como sugere a frase de meu professor), de caminho, partida, viagem.
Eu estou com eles, e aqueles outros, que preferem encarar a vida como um processo contínuo, um percurso, um caminho, uma viagem. Tomando-a nesse sentindo, dirigimos-na, e nós mesmos com ela, para a construção de um caminho, e, concentrando-a, e também nós mesmos, nessa elaboração, parece que nos angustiamos menos com a ideia de fim.
Saudações à Popper! Saudações à você, Manoel.
Um grande abraço!
Olá, Bruninha, muito bacana e precisa a associação entre a frase de Popper e as sábias palavras de conforto do professor para sua pupila, naturalmente angustiada com relação ao trabalho científico ao qual foram dedicados tantos meses de pesquisa.
ResponderExcluirIsso porque a fala de Popper, em seu contexto original, trata justamente da ciência e da impossibilidade de se atingir o conhecimento pleno: "A ciência será sempre uma busca, jamais uma descoberta. É uma viagem, nunca uma chegada". É essa busca incessante que nos mantém vivos e nos faz humanos.
Grandioso abraço e obrigado pelas visitas e pelos comentários, sempre profundos e pertinentes.