Manoel, pessoalmente, considero os versos acima um dos mais expressivos e belos da nossa literatura - e, igualmente, a poetisa artífice deles.
Lendo os versos, lembrei-me de um vídeo-poema no qual o Paulo Autran declama o poema "Retrato", por inteiro. Peço sua licença para disponibilizar o link de acesso a ele aqui:
https://www.youtube.com/watch?v=hYEMQ0Gbe38
Ainda, gostaria de compartilhar um outro poema belo da Cecília - que, de certa forma, dialoga com "Retrato".
Ei-lo:
Motivo da rosa
Não te aflijas com a pétala que voa: também é ser, deixar de ser assim.
Rosas verá, só de cinzas franzida, mortas, intactas pelo teu jardim.
Eu deixo aroma até nos meus espinhos ao longe, o vento vai falando de mim.
E por perder-me é que vão me lembrando, por desfolhar-me é que não tenho fim.
_____
Adorei a postagem, Manoel. Cecília Meireles está entre as minhas predileções em matéria de poesia.
Cara Bruna, primeiramente, desculpe-me pela demora em acessar este espaço. Ocorre que as notificações estavam sendo direcionadas para uma caixa postal que está praticamente abandonada, um pequeno problema que, por sinal, já está resolvido.
Dito isso, tomo novamente a liberdade de utilizar o seu comentário em um post, como pode conferir no Epitáfio CCLXIV! Muito obrigado por trazer-nos mais este belíssimo texto.
Manoel,
ResponderExcluirpessoalmente, considero os versos acima um dos mais expressivos e belos da nossa literatura - e, igualmente, a poetisa artífice deles.
Lendo os versos, lembrei-me de um vídeo-poema no qual o Paulo Autran declama o poema "Retrato", por inteiro. Peço sua licença para disponibilizar o link de acesso a ele aqui:
https://www.youtube.com/watch?v=hYEMQ0Gbe38
Ainda, gostaria de compartilhar um outro poema belo da Cecília - que, de certa forma, dialoga com "Retrato".
Ei-lo:
Motivo da rosa
Não te aflijas com a pétala que voa:
também é ser, deixar de ser assim.
Rosas verá, só de cinzas franzida,
mortas, intactas pelo teu jardim.
Eu deixo aroma até nos meus espinhos
ao longe, o vento vai falando de mim.
E por perder-me é que vão me lembrando,
por desfolhar-me é que não tenho fim.
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Adorei a postagem, Manoel. Cecília Meireles está entre as minhas predileções em matéria de poesia.
Um abração.
Cara Bruna, primeiramente, desculpe-me pela demora em acessar este espaço. Ocorre que as notificações estavam sendo direcionadas para uma caixa postal que está praticamente abandonada, um pequeno problema que, por sinal, já está resolvido.
ResponderExcluirDito isso, tomo novamente a liberdade de utilizar o seu comentário em um post, como pode conferir no Epitáfio CCLXIV! Muito obrigado por trazer-nos mais este belíssimo texto.
Best regards.