sexta-feira, 2 de abril de 2010

CXXXVII


Como o escravo suspira pela sombra, como o assalariado aguarda sua paga, assim tive por ganho meses de decepção, e couberam-me noites de sofrimento. Se me deito, penso: "Quando poderei levantar-me?". E quantas vezes, de noite, fico a agitar-me até o amanhecer! Meus dias correm mais rápido do que a lançadeira do tear e se consomem sem esperança. Lembra-te de que minha vida é apenas sopro, e meus olhos... não voltarão a ver a felicidade!

Jó, VII, 1-7

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