Morta... serei árvore
serei tronco, serei fronde
e minhas raízes
enlaçadas às pedras de meu berço
são as cordas que brotam de uma lira.
Enfeitei de folhas verdes
a pedra de meu túmulo
num simbolismo de vida vegetal.
Não morre aquele que deixou na terra
a melodia de seu cântico
na música de seus versos.
Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas (*1889+1985)
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